sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Renascimento Científico

Durante o Renascimento, observamos que a troca de conhecimento não possibilitou somente o desenvolvimento de novas formas de arte. De fato, uma considerável parcela dos nomes dessa época esteve envolvida no desenvolvimento de estudos relacionados ao homem e à natureza. Podemos assim ver, que esse período também fora marcado por um “renascimento científico”, onde vários campos do conhecimento como a astronomia, a matemática, a física e a medicina avançaram.
Em geral, os cientistas dessa época organizavam suas pesquisas através de observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da Idade Média.
Na astronomia, a comprovação da teoria heliocêntrica, onde a Terra girava em torno do Sol, estabelecia a quebra da antiga concepção geocêntrica que defendia que o Sol girava em torno da Terra. O primeiro a estipular essa nova tese foi Nicolau Copérnico (1473 - 1543), que passou vários anos atuando como professor na cidade italiana de Pádua. Logo depois, Galileu Galilei (1564 – 1642) comprovou essa teoria através de cálculos e do uso de um telescópio desenvolvido por ele mesmo.
Aclamado como um dos pais da Física Moderna, Galileu também foi de grande importância para a realização de estudos que fundamentaram a lei da queda dos corpos. Ainda com relação à Física, não podemos deixar de fazer a devida menção a Leonardo da Vinci. Considerado um dos maiores nomes da Renascença, esse estudioso italiano contribuiu nesse campo com a realização de experimentos relacionados à hidráulica e à hidrostática.
De forma geral, observamos que os vários estudiosos da Renascença foram de suma importância para que a obtenção de conhecimento fosse modificada. Ao invés de contemplar e aceitar os fenômenos naturais enquanto manifestação da natureza divina, os homens dessa época acreditaram que o experimento e o uso de argumentos racionais pudessem revelar as “engrenagens” que movimentavam o mundo à sua volta.


Fonte:  http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento-cientifico.htm


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Martinho Lutero

  • Martinho Lutero foi um monge alemão.
  • Ele foi o primeiro reformador a ter sucesso.
  • Lutero questionava a ação da igreja, fazendo duras críticas à venda de indulgências, de relíquias sagradas e a simonia. 
  • Foi expulso da Igreja e excomungado pelo papa.
  • Lutero, com a proteção dos nobres alemães, fundou a Igreja Luterana Alemã.
  • Foi o primeiro a traduzir a Bíblia para uma língua nacional popular (o alemão).
  • Martinho Lutero prega 95 teses criticando a doutrina católica na porta da Igreja do castelo de Wittenberg.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Artistas do Renascimento

Botticelli uma de suas obras mais características é a “Alegoria da Primavera” que é inspirado na mitologia pagã, no qual destacam-se a deusa Flora e as Três Graças, veja a pintura na foto abaixo:
[Alegoria da Primavera, tela à óleo de Botticelli]

Michelangelo foi um dos maiores escultores, pintores e arquitetos da história da arte. Entre suas obras destacamos Pieta (escultura em mármore que transmite leveza e realidade); Davi (escultura muito famosa devido as perfeições das formas); além de pinturas como Teto da Capela Sistina (todas as imagens do teto e nave da igreja foram feitas à óleo num trabalho de um verdadeiro mestre), veja as fotos:
[Pieta – Maria com Jesus morto]

[Criação do Homem (Deus e Adão), uma das pinturas do Capela Sistina]

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“A não ser que a Palavra de Deus ilumine o caminho, toda a vida dos homens estará envolta em trevas e nevoeiro, de forma que eles inevitavelmente irão perder-se.”  
João Calvino.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Reforma Protestante

Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja era de grande abrangência. O grande número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as questões políticas e econômicas das monarquias e reinos da época. Além disso, as novas atividades vinculadas à burguesia, principalmente no que se refere à prática da usura (cobrança de juros sobre empréstimo), eram consideradas de natureza pecaminosa.

Sob outro aspecto, a grande prosperidade material da Igreja veio acompanhada de uma verdadeira crise de valores e princípios. O comércio de relíquias sagradas, a venda de títulos eclesiásticos e indulgências eram algumas das negociatas praticadas pelos representantes do clero. Além disso, várias denúncias sobre a quebra do celibato e a existência de prostíbulos para clérigos questionavam a hegemonia da Igreja.

No Renascimento, as críticas à Igreja se manifestavam em diversos meios. As obras de Erasmo de Roterdã, Thomas Morus, John Wyclif e João Huss continham severas críticas aos problemas anteriormente apontados. Dessa forma, a transformações que se seguiam na Idade Moderna trouxeram à tona a criação de instituições religiosas com uma diferente base doutrinária cristã. Entre essas novas instituições podemos destacar o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo como exemplos das novas religiões protestantes surgidas no século XVI.