sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como ocorre a dominação cultural sofrida pelo Brasil?

Um dos exemplos mais visíveis da dominação cultural é o uso da língua estrangeira, principalmente a inglesa, na comunicação oral e escrita dos brasileiros que vivem nas grandes cidades. Pense quantas palavras inglesas usamos em nosso cotidiano: “mouse”, “delivery”, “stress”, “self-service”, “teen”, “fast-food” e tantas outras. São anúncios, propagandas, revistas, programas de televisão em que percebemos nitidamente a língua inglesa sendo usada para comunicar uma informação. Muitos acham que o uso da língua inglesa é superior e mais evoluído. Por exemplo, uma "pizzaria" que entrega "pizzas" em domicílio acaba sendo mais valorizada se usar a expressão "delivery". Assim temos uma empresa do ramo alimentício que entrega pizzas (expressão de origem italiana) delivery (expressão de origem norte-americana). Esse estrangeirismo em nossa comunicação é criticado por muitos estudiosos e aceito por outros, mas de qualquer forma é fruto do domínio cultural e tecnológico, pois “quem cria a tecnologia cria a terminologia”. Por curiosidade, os povos da América Espanhola não aceitaram o termo “mouse” e usam a expressão “raton” quando se referem ao periférico do microcomputador. Outros exemplos do domínio cultural também são visíveis na música veiculada pelas rádios FMs. A grande maioria das rádios, a serviço das grandes gravadoras multinacionais, veicula canções de cantores(as) ou grupos norte-americanos, que acabam sendo mais conhecidos que os artistas brasileiros. E veja que a Música Popular Brasileira é considerada pelos estrangeiros como a melhor do mundo. E o que dizer do cinema? Música, cinema, internet são veículos para propagar o que chamamos de "American way of life", ou “modo de vida americano”. Assim, o Imperialismo expande não apenas o poder econômico, mas, sobretudo, os valores.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Relação de poder para Foucault

Para Foucault, o poder não existe, o que existe são as relações de poder. No entender de Foucault, o poder é uma realidade dinâmica que ajuda o ser humano a manifestar sua liberdade com responsabilidade. A ideia tradicional de um poder estático, que habita em um lugar determinado, de um poder piramidal, exercido de cima para baixo, em Foucault é transformada. Ele acredita no poder como um instrumento de dialogo entre os indivíduos de uma sociedade. A noção de poder onisciente, onipotente e onipresente não tem sentido na nova versão, pois tal visão somente servia para alimentar uma concepção negativa do poder.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Relação de Poder

O Poder se expressa nas diversas relações sociais, assim, pode-se falar, que onde existem Relações de Poder, existe política. Por sua vez, a política se expressa nas diversas formas de poder e pode ser entendida como a política relacionada ao Estado, como também, em um sentido mais amplo, e não menos importante, em outras dimensões da vida social. Uma relação de poder se forma no momento em que alguém deseja algo que depende da vontade de outro. Esse desejo estabelece uma relação de dependência de indivíduos ou grupos em relação a outros. Quanto maior a dependência de A em relação a B, maior o poder de B em relação a A. Essa dependência aumenta à medida que o controle de B sobre o que é desejado por A aumenta. Relações de poder existem e muitas vezes definem, e não necessariamente com os critérios de justiça necessários, à saúde de uma organização. Justiça implica juízo de valor, e valores são minimamente compartilhados nas organizações, contestando a antiga visão da cultura única.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

"Trabalhamos em empregos que não gostamos para comprar um monte de coisa que não precisamos."
[Frase retirada do filme Clube da Luta]

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Servidão Moderna


O documentário "Da servidão moderna" desenvolve o conceito de "sistema mercantil totalitário", que é definida tanto pela ocupação de toda a vida social e íntima, mas também todo o espaço e sua submissão às mercadorias. É, portanto, o resultado de qualquer sistema totalitário, já que nada pode escapar a sua aderência. Enquanto isso, para esconder a nossa condição servil e demência de organização social como um todo, o fornecedor do sistema totalitário montou todo um aparato de mistificação. "A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados.Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça."

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Saiba mais sobre a Escravidão Moderna

Hoje, as pessoas estão vivendo em regime de escravidão em países de todo o mundo. A escravidão está escondida em fábricas, fazendas, e de portas fechadas, em casas e outros locais nas cidades e vilarejos de nações mais ricas e mais pobres do mundo. Mas com o poder de um movimento mundial, redes sociais e tecnologias, podemos expor esses crimes ocultos de modo que a esta seja a última geração que precisa lutar contra o comércio de vidas humanas. As pessoas por conta própria tornam-se escravos do trabalho, para comprar mercadorias que os fazem mais escravos ainda, somos modelados pelo trabalho. Quanto mais compramos mais nos tornamos escravos. As tecnologias separam e destroem as relações humanas e o convívio em sociedade.  O homem perde todas as suas energias e passa por humilhações no trabalho para comprar esses mesmos produtos que são escravizados para transformar, sempre correndo contra o tempo, cada segundo perdido em vão são milhares de reais. Todos trabalham correndo contra o tempo com a ideia de uma falsa liberdade.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mita, uma forma de explorar o Homem.

Na América Espanhola, durante o período colonial, foi estabelecida uma forma de trabalho obrigatória, imposta aos indígenas desta região. Na verdade, este regime trabalhista não foi criado pelos espanhóis, mas sim legado a eles pela própria cultura inca – império nativo que se estendia do extremo norte, o Equador e o sul da Colômbia, abrangendo o Peru, a Bolívia, chegando ao noroeste da Argentina e ao norte do Chile; sua capital era a atual cidade de Cuzco. A mita foi largamente aplicada nas minas e nas propriedades mais importantes, especialmente no Peru e na região conhecida como Alto Peru.
Os nativos trabalhavam sob terríveis condições, expostos a enfermidades do pulmão, em conseqüência da atmosfera poluída e úmida. Enquanto estavam submetidos a este trabalho, não saíam de lá, dormiam no mesmo local onde exerciam suas tarefas, dentro da mina. Este martírio durava pelo menos quatro meses, porque o corpo dos trabalhadores não suportava um tempo mais longo. Expirado este prazo, eles voltavam para seus lares.
Enquanto este sistema era administrado pelos incas, os trabalhadores se reuniam para realizar trabalhos em comunidade – edificação de pontes, canais, entre outros. Mas, uma vez apropriado pelos espanhóis, tornou-se um instrumento desumano de exploração da mão-de-obra indígena. Este tipo de trabalho expunha de tal forma a saúde do trabalhador, que exercê-lo era praticamente ser condenado à morte, pois apenas cerca de 10 ou 20% deles retornava para casa. E mesmo estes geralmente morriam pouco tempo depois, pois suas condições orgânicas haviam sido fatalmente abaladas.


Fonte: http://www.infoescola.com/historia-da-america-espanhola/mita/ 

sábado, 19 de outubro de 2013

Nicolau Maquiavel



  • Pouco se sabe sobre sua infância e juventude. Ele foi o terceiro de quatro filhos de Bernardo e Bartolomea de’ Nelli, uma família toscana, antiga e pobre, que vivia na Itália. Sabe-se que após iniciar seus estudos de latim com 7 anos, também estudou o ábaco e os fundamentos da língua grega antiga. Fazendo uma comparação com outros humanistas, sua educação foi fraca em decorrência dos poucos recursos de sua família.
  • Em 1498 decidiu escolher a chancelaria, não se sabe exatamente o porquê, iniciando sua vida pública e política. A primeira chancelaria era responsável pela política externa e pela correspondência com o exterior, enquanto a segunda (para a qual foi nomeado aos 29 anos – tornando-se assim, o secretário da Segunda Chancelaria de Florença) era responsável por ocupar-se com as guerras e a política interna. Nesta época, nas funções exercidas por ele estavam tarefas burocráticas, de assessoria política, de diplomacia e de comando no Conselho dos Dez.
  • Após ser demitido em 1512 (e depois preso e torturado), escreveu “O Príncipe” (em 1513), o seu livro mais conhecido até hoje. Apesar de escrito em 1513, só foi publicado em 1532. O pensamento Maquiavélico começou a influenciar os valores individualistas que estavam ganhando espaço no imaginário europeu.
  • Sua única obra sobre política publicada enquanto estava vivo foi A Arte da Guerra, escrita entre 1519 e 1520.
  • Com sua renovação nos estudos sobre políticas e as formas de agir diante delas, ele acabou destruindo pretensões morais e religiosas, assim como repassava suas principais ideias e pensamentos (Virtude e Fortuna, por exemplo).
  • Nicolau Maquiavel morreu no dia 21 de junho de 1527, na mesma cidade em que nasceu.
  • É tido como o fundador do pensamento e da ciência política moderna, pois revolucionou o modo de pensarmos sobre a política, para enxergarmos o que está errado naquele sistema. 

    Curiosidade: Nos dias de hoje, é comum ouvirmos o adjetivo “maquiavélico” e associarmos a uma pessoa sem escrúpulos, que não mede as consequências para conseguir seus objetivos e continua buscando aquilo que quer, acima de qualquer coisa. Uma pessoa maquiavélica é esperta, astuciosa, podendo até ser maldosa. Esse adjetivo foi originado do sobrenome de Nicolau, fazendo apologia à suas qualidades e características, muitas vezes mal interpretadas.

    segunda-feira, 14 de outubro de 2013

    “O Estado sou eu” 
    Luís XIV da França, o “Rei Sol”
    Frase muito famosa por definir bem como era o governo na época.

    terça-feira, 8 de outubro de 2013

    sábado, 28 de setembro de 2013

    Podemos citar como umas das principais características do sistema econômico mercantilista: Balança Comercial.
    Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens entre os países. 
    Dizemos que a balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. 
    A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador.


    terça-feira, 24 de setembro de 2013

    O que foi o estado absolutista:


    Absolutismo é o nome dado ao sistema político e administrativo que predominou nos países da Europa na época do denominado “Antigo Regime”. Este sistema é originário das mudanças ocorridas no continente ao final da Idade Média, onde acontece o fenômeno da centralização política nas mãos do rei, auxiliado pela classe burguesa. Os comerciantes e financistas visavam vantagens econômicas, como o fim de diversos impostos e taxas existentes de uma região em mãos de líderes regionais diferentes. Por outro lado, o monarca naturalmente buscava um sistema de governo onde pudesse não ter interferência da igreja nem dos senhores locais. Deste modo, surge o absolutismo, onde o rei exerce o poder de forma indiscriminada e a classe burguesa apoiadora do monarca poderá prosperar com a unificação do poder nas mãos de um indivíduo em que confiam e que os auxilia a manter um comércio de proporções nacionais . Além disso, os negociantes financiariam os diversos projetos do monarca, e em troca, conseguiriam participações substanciais nos negócios do Estado.Com o absolutismo o rei concentrava todos os poderes, criando leis sem aprovação da sociedade. A nobreza que acompanhava o monarca era uma classe exclusivamente parasitária, geralmente vivendo na corte do rei, e não tendo ocupação definida. A prática econômica predominante no período absolutista era a do mercantilismo. Esse acúmulo de riqueza traria prestígio, poder e respeito internacional. O sistema era marcado pela proteção alfandegária, taxando altamente os produtos estrangeiros, metalismo, ou seja, acumulação de metais preciosos, pacto colonial, onde as colônias eram fechadas ao comércio com outros países que não a metrópole, balança comercial favorável, e a industrialização do país. Em grande parte dos países europeus, o sistema escolhido para substituir o Antigo Regime foi a República.

    terça-feira, 17 de setembro de 2013


    Estado Absolutista

    No Estado Absolutista o mercantilismo era a principal base do absolutismo em que tinha por característica acumulo de metais preciosos. E a burguesia, os nobres e o clero, dava todo apoio ao rei, que com a submissão dos camponeses e artesãos acumulava metais preciosos, ou seja, riquezas. Alguns fatores:

    • Os camponeses e artesãos, financiavam impostos para custear as festas e os luxos da corte.
    • Padronização monetária de pesos e medidas (mercantilismo).
    • Exportar mais e importar menos era o lema.

    quarta-feira, 11 de setembro de 2013

    Principais Reis Absolutistas



    - Henrique VIII (Dinastia Tudor) - governou a Inglaterra no século XVII
    - Elizabeth I  (Dinastia Stuart) - rainha da Inglaterra no século XVII
    - Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
    - Luis XV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1715 e 1774.
    - Luis XVI ( Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1774 e 1789
    - Fernando de Aragão e Isabel de Castela - governaram a Espanha no século XVI.
    - D. João V (Dinastia de Bragança) - governou Portugal de 1707 até 1750
    - Fernando VII (Dinastia de Bourbon) - governo a Espanha de 1808 a 1833
    - Nicoau II (Dinastia Romanov) - governou a Rússia entre 1894 e 1917

    segunda-feira, 9 de setembro de 2013

    sábado, 7 de setembro de 2013

    Teóricos do Estado Nacional Absolutista


    • Nicolau Maquiavel (1469-1527), em sua obra O príncipe (1513), procurou demonstrar como um soberano deveria agir e que recursos deveria empregar para conquistar e manter o poder, afirmando que "os fins justificam os meios".
    • Thomas Hobbes (1588-1679), em sua obra Leviatã (1651), afirmava que o poder absoluto do rei derivava de um “contrato social” que os homens teriam feito com os soberanos para preservação de suas vidas.
    • Jacques Bossuet (1627-1704), em sua obra Política tirada da Sagrada Escritura (1709), argumentava que o poder do rei provinha de Deus e por isso era incontestável. Esta concepção ficou conhecida como teoria divina do poder real. Para conhecer mais sobre estas teorias, você pode ler pequenos documentos de alguns destes pensadores.

    quinta-feira, 5 de setembro de 2013

    Características dos Estados Nacionais:

    • Poder centralizado.
    • Monarquia Absolutista.
    • Território nacional.
    • Exército nacional.
    • Impostos nacionais .
    • Língua nacional.

    terça-feira, 3 de setembro de 2013

    Protestantes X Católicos


    Henrique VIII


    • Filho e sucessor de Henrique VII, Henrique VIII continua o processo de centralização do poder.
    • A reforma foi conduzida pelo próprio rei, tudo começou quando Henrique VIII pediu ao papa que anulasse seu casamento com Catarina de Aragão, alegando que essa não lhe dava um filho homem.
    • Ao ter seu pedido negado, ele percebe a chance de romper com a igreja, pois iria se livrar da interferência política e econômica da instituição.
    • Em 1531 ele rompe com a Igreja Católica, e se casa com Ana Bolena.
    • Ao saber disso o papa o excomungou. O parlamento inglês em comum acordo com Henrique VIII, reagiu aprovando o ato de supremacia, que declara o rei como chefe da Catarina de Aragão Igreja Anglicana.
    • As primeiras medidas do rei forma confiscar as terras e bens da igreja católica na Inglaterra, presenteando burgueses e nobres. Assim o rei acumulava prestígio, poder político e econômico.
    "Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno"
            Martinho Lutero

    sexta-feira, 30 de agosto de 2013

    Renascimento Científico

    Durante o Renascimento, observamos que a troca de conhecimento não possibilitou somente o desenvolvimento de novas formas de arte. De fato, uma considerável parcela dos nomes dessa época esteve envolvida no desenvolvimento de estudos relacionados ao homem e à natureza. Podemos assim ver, que esse período também fora marcado por um “renascimento científico”, onde vários campos do conhecimento como a astronomia, a matemática, a física e a medicina avançaram.
    Em geral, os cientistas dessa época organizavam suas pesquisas através de observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da Idade Média.
    Na astronomia, a comprovação da teoria heliocêntrica, onde a Terra girava em torno do Sol, estabelecia a quebra da antiga concepção geocêntrica que defendia que o Sol girava em torno da Terra. O primeiro a estipular essa nova tese foi Nicolau Copérnico (1473 - 1543), que passou vários anos atuando como professor na cidade italiana de Pádua. Logo depois, Galileu Galilei (1564 – 1642) comprovou essa teoria através de cálculos e do uso de um telescópio desenvolvido por ele mesmo.
    Aclamado como um dos pais da Física Moderna, Galileu também foi de grande importância para a realização de estudos que fundamentaram a lei da queda dos corpos. Ainda com relação à Física, não podemos deixar de fazer a devida menção a Leonardo da Vinci. Considerado um dos maiores nomes da Renascença, esse estudioso italiano contribuiu nesse campo com a realização de experimentos relacionados à hidráulica e à hidrostática.
    De forma geral, observamos que os vários estudiosos da Renascença foram de suma importância para que a obtenção de conhecimento fosse modificada. Ao invés de contemplar e aceitar os fenômenos naturais enquanto manifestação da natureza divina, os homens dessa época acreditaram que o experimento e o uso de argumentos racionais pudessem revelar as “engrenagens” que movimentavam o mundo à sua volta.


    Fonte:  http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento-cientifico.htm


    segunda-feira, 26 de agosto de 2013

    Martinho Lutero

    • Martinho Lutero foi um monge alemão.
    • Ele foi o primeiro reformador a ter sucesso.
    • Lutero questionava a ação da igreja, fazendo duras críticas à venda de indulgências, de relíquias sagradas e a simonia. 
    • Foi expulso da Igreja e excomungado pelo papa.
    • Lutero, com a proteção dos nobres alemães, fundou a Igreja Luterana Alemã.
    • Foi o primeiro a traduzir a Bíblia para uma língua nacional popular (o alemão).
    • Martinho Lutero prega 95 teses criticando a doutrina católica na porta da Igreja do castelo de Wittenberg.

    sexta-feira, 23 de agosto de 2013

    Artistas do Renascimento

    Botticelli uma de suas obras mais características é a “Alegoria da Primavera” que é inspirado na mitologia pagã, no qual destacam-se a deusa Flora e as Três Graças, veja a pintura na foto abaixo:
    [Alegoria da Primavera, tela à óleo de Botticelli]

    Michelangelo foi um dos maiores escultores, pintores e arquitetos da história da arte. Entre suas obras destacamos Pieta (escultura em mármore que transmite leveza e realidade); Davi (escultura muito famosa devido as perfeições das formas); além de pinturas como Teto da Capela Sistina (todas as imagens do teto e nave da igreja foram feitas à óleo num trabalho de um verdadeiro mestre), veja as fotos:
    [Pieta – Maria com Jesus morto]

    [Criação do Homem (Deus e Adão), uma das pinturas do Capela Sistina]

    quarta-feira, 21 de agosto de 2013

    “A não ser que a Palavra de Deus ilumine o caminho, toda a vida dos homens estará envolta em trevas e nevoeiro, de forma que eles inevitavelmente irão perder-se.”  
    João Calvino.

    segunda-feira, 12 de agosto de 2013

    Reforma Protestante

    Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja era de grande abrangência. O grande número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as questões políticas e econômicas das monarquias e reinos da época. Além disso, as novas atividades vinculadas à burguesia, principalmente no que se refere à prática da usura (cobrança de juros sobre empréstimo), eram consideradas de natureza pecaminosa.

    Sob outro aspecto, a grande prosperidade material da Igreja veio acompanhada de uma verdadeira crise de valores e princípios. O comércio de relíquias sagradas, a venda de títulos eclesiásticos e indulgências eram algumas das negociatas praticadas pelos representantes do clero. Além disso, várias denúncias sobre a quebra do celibato e a existência de prostíbulos para clérigos questionavam a hegemonia da Igreja.

    No Renascimento, as críticas à Igreja se manifestavam em diversos meios. As obras de Erasmo de Roterdã, Thomas Morus, John Wyclif e João Huss continham severas críticas aos problemas anteriormente apontados. Dessa forma, a transformações que se seguiam na Idade Moderna trouxeram à tona a criação de instituições religiosas com uma diferente base doutrinária cristã. Entre essas novas instituições podemos destacar o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo como exemplos das novas religiões protestantes surgidas no século XVI.






    domingo, 30 de junho de 2013

    Arquitetura Renascentista


    O maior exemplo da arquitetura renascentista é a Basílica de São Pedro, em Roma, construída em 1506. Bramante, seu primeiro arquiteto, projetou uma planta em forma de cruz grega, com elevada cúpula central. Mais tarde Rafael alterou-a para uma forma retangular. O projeto da cúpula foi obra de Michelangelo  mas foi somente terminada  por Giacomo Della Porta. A famosa Basílica foi consagrada em 1626 pelo Papa UrbanoVIII, após quase 150 anos de trabalhos, quando reinaram mais de vinte papas e colaboraram mais de dez arquitetos. O arquiteto e escultor Lorenzo Bornini desenhou a praça fronteira circular e a monumental colunata tendo ao centro o obelisco egípcio trazido no séc I pelo imperador Calígula. É o maior, o mais importante e o mais rico templo católico do mundo.
    Suas caraterísticas são:

    Uso das ordens arquitetônicas gregas.
    Predomínio da horizontal sobre a vertical.
    Uso de arcos, abobadas e cúpulas.
    Estátuas no telhado.

    Alguns artistas se destacaram: Michelangelo Buonarotti, Angelo Bramante, Bruneleschi e Alberti.

    quarta-feira, 26 de junho de 2013

    Uma das principais características do Renascimento foi a representação das ideias através da pintura. Na imagem, vemos a obra "O Nascimento de Vênus" de Botticelli.


    sábado, 22 de junho de 2013

    O sonho é o alívio das misérias dos que as têm acordados.
                                     (Miguel de Cervantes)

    quarta-feira, 19 de junho de 2013

    Contexto Histórico Do Renascimento



    As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
    Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

    Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

    quinta-feira, 13 de junho de 2013

    História e principais características do Renascimento


    As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza de detalhes e a reprodução de traços humanos.
    O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

    A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.

    Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

    A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

    Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).

    Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.

    Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

    Interessante, pois nesse texto conta a história e algumas das principais características do Renascimento.

    segunda-feira, 10 de junho de 2013

    Educação, cultura e arte medieval

     A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam.  Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
     A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
    Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
    No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e filósofo italiano São Tomas de Aquino.

    Fonte: http://www.suapesquisa.com/idademedia/

    terça-feira, 4 de junho de 2013

    Império Bizantino


    O Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a Republica até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
    Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
    Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico.
    Com a utilização de uma política déspota e teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada, principalmente no comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI.
    A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas.
    No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos.
    Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.

    Esse texto explica muito bem sobre este Império, tem varias características e curiosidades muito interessantes.

    http://www.infoescola.com/idade-media/imperio-bizantino/

    segunda-feira, 3 de junho de 2013

    Império Carolíngio

    Carlos Magno sendo coroado

    O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).
    Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.

    Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. 

    Reforma Educacional 

    Na área educacional, o monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas). Nestas escolas eram ensinadas as sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.

    Administração territorial 

    Para facilitar a administração do vasto território, Carlos Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança dos impostos, aplicação das leis e etc.

    Arte carolíngia 

    A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.

    Coroação 

    No ano de 800, um importante fato histórico representou o poder de Carlos Magno. Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado imperador, do Sacro Império Romano-Germânico, pelo papa Leão III. Desta forma, colocou-se como um defensor e disseminador da fé cristã pelas terras dominadas.

    Principais regiões conquistadas por Carlos Magno:
    - Conquista da Germânia em 772.
    - Conquista da Pavia em 774.
    - Anexação do Ducado de Friuli (Itália).
    - Conquista das Ilhas Baleares em 779.
    - Conquista do Ducado de Spoleto na Itália em 780.
    - Tomada da cidade de Barcelona em 801.- 

    Enfraquecimento do império 

    Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força. As terras do império foram divididas entre o netos de Carlos Magno, em 843, através do Tratado de Verdun.


    Bem interessante esse texto, explica bem sobre o Império Carolíngio.

    quinta-feira, 23 de maio de 2013

    Curiosidades sobre o Feudalismo


    Economia:
    A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. Ao mesmo tempo, outras atividades se desenvolviam, em menor escala, no sentido de complementar a primeira e suprir necessidades básicas e imediatas.

    Povoados:
    Os primeiros povoados medievais estabeleceram-se em terras pertencentes a senhores feudais. Costumavam ser rodeados por duas ou três glebas, grandes extensões de terras atráves, também chamadas de reservas servis. Nos povoados, moravam artesãos, pequenos comerciantes e alguns camponeses. Todos eram obrigados a pagar impostos ao senhor feudal.



    Esse mapa mostra como que os povos Leao e Castela foram tomando conta rapidamente e conquistando seu espaço. Esses povos tinham um "pedacinho" de terra e por fim conseguiram a maior parte.



    Escolhemos essas imagens, porque achamos interessante essas curiosidades sobre o feudalismo.

    segunda-feira, 20 de maio de 2013


    Feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações entre os servos e os senhores feudais. O feudalismo tem suas origens na decadência do Império Romano, e predominou na Europa durante a Idade Média.
    Com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses, e já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a Europa Medieval, e com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir uma nova organização econômica e política: o feudalismo.
    O feudalismo tinha como papel principal os senhores feudais, que possuíam terras, porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a um pedaço de terra para morar, além da proteção contra ataques dos bárbaros. Quando os servos iam tinham que passar pelas propriedades dos senhores feudais tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.
    As principas características do feudalismo são o poder descentralizado, a economia era baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca. 


    Achamos interessante postar esse texto sobre o Feudalismo, pois ele explica bem sobre o assunto.

    quinta-feira, 16 de maio de 2013

    Feudalismo - Funções das classes e outras características



    Pirâmide Social do FeudalismoA nobreza era a dona de todas as terras e ficava responsável pela arrecadação dos impostos, o clero tinha suas funções relacionadas à religião e também arrecadava o dízimo e os camponeses e artesãos trabalhavam muito para conseguir pagar os impostos, já que as taxas eram muitas.
    A corvéia, por exemplo, era um trabalho realizado de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal, a talha era um tipo de imposto em que os camponeses eram obrigados a dar a metade da produção para os senhores e a banalidade, onde para usar o forno e o moinho também era necessário pagar.
    Nessa época a Igreja exercia um grande controle no modo de pensar e de viver das pessoas, tinha um grande poder econômico e todos deviam colaborar com o dízimo. Somente os filhos dos nobres tinham o acesso a educação, que tinha muitas influencias da religião.
    Outra coisa bastante comum nesse período era as guerras, que aconteciam para que um feudo conseguisse ter poder sobre os outros, os cavaleiros eram treinados desde cedo e deviam ter toda a coragem para defender seu feudo e os castelos onde os nobres viviam.
    O sistema do feudalismo se extinguiu devido ao grande enfraquecimento com o surgimento do capitalismo, o renascimento comercial e o surgimento das cidades que levou a um grande êxodo rural e ao fim dos feudos.


    Sobre o Feudalismo, esse texto explica detalhadamente sobre as funções das três classes da piramide social do feudalismo.


    segunda-feira, 13 de maio de 2013

    O Período Helenístico


    O período conhecido como helenístico  foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Os sopros inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta época, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia. Com suas investidas bélicas ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.


    Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio.
    O período helenístico é caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de
    Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano.
    Agora não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e da literatura.
    Entre os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do rio Orontes, em pleno Mediterrâneo.
    A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.



    Achamos interessante adicionar esse texto ao blog porque ele explica detalhadamente sobre o período helenístico, e também fala de alguns filósofos da época.

    quinta-feira, 9 de maio de 2013

    O papel das mulheres na Grécia Antiga


      Na sociedade greco-romana as mulheres tinham apenas três papeis, o de ser prostituta (mas não exercer apenas prazeres sexuais), o de ser dona da casa não tendo contato com outros homens e gerar filhos legítimos, e as concubinas, que ajudavam seus senhores nas tarefas diárias (escravas ou livres). Já hoje em dia, as esposas não ficam em casa somente elas tem o direito de trabalhar de votar, enfim hoje elas são "livres". As prostitutas mudaram seu papel, hoje elas servem apenas para prazeres sexuais, e também não temos mais as concubinas.
      Na minha opinião pelas coisas terem mudado, foi ótimo pois eu acho que toda a mulher tem o direito de votar e de trabalhar enfim não ficar "presas dentro de casa fazendo tudo que o homem manda", lógico que algumas coisas nunca muda como por exemplo o caso das prostituda, hoje em dia só se modernizou mais elas continua fazendo serviço "sendo suja numa linguagem mais familiar".

    O Mundo Grego: Grécia antiga, Clássica e Helenística

    http://www.youtube.com/watch?v=Yquuj3-BIzI

    Nesse Link, vocês terão acesso a uma tele-aula que explica sobre o Mundo Grego, e com detalhes sobre Esparta e Atenas, as mais poderosas cidades da Grécia Antiga.

    quarta-feira, 8 de maio de 2013

    Boneca de porcelana


      Na visão de Aristóteles a mulher era um “homem incompleto” sua presença na sociedade greco-romana foi semelhante a do escravo.
      Sabe-se que a mulher não tinha participação na política já que a condição essencial para este direito seria possuir um título de cidadão na polis o mesmo se diz respeito ao escravo e estrangeiro. Vale Lembrar que as prostitutas não só satisfaziam os prazeres sexuais como também participava de debates filosóficos e participava de forma indireta na política. Diferente das condições da mulher casada que tinha sua vida limitada ao espaço familiar onde sua maior obrigação era gerar herdeiros. Um outro papel da mulher na sociedade foi as concubinas que ajudavam nas tarefas domésticas sendo ou não escrava. De um modo geral à vida da mulher era ligada à outro (pai, filho, marido, político) ou seja, não tomava decisões da própria vida, não tinha direito sobre ela.
      Dizem que as mulheres conquistaram seu direito na sociedade contemporânea participando diretamente da política, atuando no mercado de trabalho entre outras formas. Mas que tipo de conquista é esta onde sua imagem na política está ligada ao papel erótico, sua vida ainda está vinculada ao homem. Não é valorizada pelo seu caráter, suas atitudes e sim pela sua beleza, que é vendida na publicidade as tornando um objeto padronizado. Além disto percebe-se á desmotivação feminista comprovando que não tem conhecimento da própria natureza, vista pela sociedade como “bonecas de porcelana”.
      A mulher tem a grande oportunidade de mudar, transformar seu papel em uma sociedade desumana onde o dinheiro tem mais valor que á vida. Tendo a chance de fazer a diferença na sociedade.