quinta-feira, 31 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mita, uma forma de explorar o Homem.

Na América Espanhola, durante o período colonial, foi estabelecida uma forma de trabalho obrigatória, imposta aos indígenas desta região. Na verdade, este regime trabalhista não foi criado pelos espanhóis, mas sim legado a eles pela própria cultura inca – império nativo que se estendia do extremo norte, o Equador e o sul da Colômbia, abrangendo o Peru, a Bolívia, chegando ao noroeste da Argentina e ao norte do Chile; sua capital era a atual cidade de Cuzco. A mita foi largamente aplicada nas minas e nas propriedades mais importantes, especialmente no Peru e na região conhecida como Alto Peru.
Os nativos trabalhavam sob terríveis condições, expostos a enfermidades do pulmão, em conseqüência da atmosfera poluída e úmida. Enquanto estavam submetidos a este trabalho, não saíam de lá, dormiam no mesmo local onde exerciam suas tarefas, dentro da mina. Este martírio durava pelo menos quatro meses, porque o corpo dos trabalhadores não suportava um tempo mais longo. Expirado este prazo, eles voltavam para seus lares.
Enquanto este sistema era administrado pelos incas, os trabalhadores se reuniam para realizar trabalhos em comunidade – edificação de pontes, canais, entre outros. Mas, uma vez apropriado pelos espanhóis, tornou-se um instrumento desumano de exploração da mão-de-obra indígena. Este tipo de trabalho expunha de tal forma a saúde do trabalhador, que exercê-lo era praticamente ser condenado à morte, pois apenas cerca de 10 ou 20% deles retornava para casa. E mesmo estes geralmente morriam pouco tempo depois, pois suas condições orgânicas haviam sido fatalmente abaladas.


Fonte: http://www.infoescola.com/historia-da-america-espanhola/mita/ 

sábado, 19 de outubro de 2013

Nicolau Maquiavel



  • Pouco se sabe sobre sua infância e juventude. Ele foi o terceiro de quatro filhos de Bernardo e Bartolomea de’ Nelli, uma família toscana, antiga e pobre, que vivia na Itália. Sabe-se que após iniciar seus estudos de latim com 7 anos, também estudou o ábaco e os fundamentos da língua grega antiga. Fazendo uma comparação com outros humanistas, sua educação foi fraca em decorrência dos poucos recursos de sua família.
  • Em 1498 decidiu escolher a chancelaria, não se sabe exatamente o porquê, iniciando sua vida pública e política. A primeira chancelaria era responsável pela política externa e pela correspondência com o exterior, enquanto a segunda (para a qual foi nomeado aos 29 anos – tornando-se assim, o secretário da Segunda Chancelaria de Florença) era responsável por ocupar-se com as guerras e a política interna. Nesta época, nas funções exercidas por ele estavam tarefas burocráticas, de assessoria política, de diplomacia e de comando no Conselho dos Dez.
  • Após ser demitido em 1512 (e depois preso e torturado), escreveu “O Príncipe” (em 1513), o seu livro mais conhecido até hoje. Apesar de escrito em 1513, só foi publicado em 1532. O pensamento Maquiavélico começou a influenciar os valores individualistas que estavam ganhando espaço no imaginário europeu.
  • Sua única obra sobre política publicada enquanto estava vivo foi A Arte da Guerra, escrita entre 1519 e 1520.
  • Com sua renovação nos estudos sobre políticas e as formas de agir diante delas, ele acabou destruindo pretensões morais e religiosas, assim como repassava suas principais ideias e pensamentos (Virtude e Fortuna, por exemplo).
  • Nicolau Maquiavel morreu no dia 21 de junho de 1527, na mesma cidade em que nasceu.
  • É tido como o fundador do pensamento e da ciência política moderna, pois revolucionou o modo de pensarmos sobre a política, para enxergarmos o que está errado naquele sistema. 

    Curiosidade: Nos dias de hoje, é comum ouvirmos o adjetivo “maquiavélico” e associarmos a uma pessoa sem escrúpulos, que não mede as consequências para conseguir seus objetivos e continua buscando aquilo que quer, acima de qualquer coisa. Uma pessoa maquiavélica é esperta, astuciosa, podendo até ser maldosa. Esse adjetivo foi originado do sobrenome de Nicolau, fazendo apologia à suas qualidades e características, muitas vezes mal interpretadas.

    segunda-feira, 14 de outubro de 2013

    “O Estado sou eu” 
    Luís XIV da França, o “Rei Sol”
    Frase muito famosa por definir bem como era o governo na época.

    terça-feira, 8 de outubro de 2013