Pouco se sabe sobre sua infância e juventude. Ele foi o terceiro de quatro filhos de Bernardo e Bartolomea de’ Nelli, uma família toscana, antiga e pobre, que vivia na Itália. Sabe-se que após iniciar seus estudos de latim com 7 anos, também estudou o ábaco e os fundamentos da língua grega antiga. Fazendo uma comparação com outros humanistas, sua educação foi fraca em decorrência dos poucos recursos de sua família.
Em 1498 decidiu escolher a chancelaria, não se sabe exatamente o porquê, iniciando sua vida pública e política. A primeira chancelaria era responsável pela política externa e pela correspondência com o exterior, enquanto a segunda (para a qual foi nomeado aos 29 anos – tornando-se assim, o secretário da Segunda Chancelaria de Florença) era responsável por ocupar-se com as guerras e a política interna. Nesta época, nas funções exercidas por ele estavam tarefas burocráticas, de assessoria política, de diplomacia e de comando no Conselho dos Dez.
Após ser demitido em 1512 (e depois preso e torturado), escreveu “O Príncipe” (em 1513), o seu livro mais conhecido até hoje. Apesar de escrito em 1513, só foi publicado em 1532. O pensamento Maquiavélico começou a influenciar os valores individualistas que estavam ganhando espaço no imaginário europeu.
Sua única obra sobre política publicada enquanto estava vivo foi A Arte da Guerra, escrita entre 1519 e 1520.
Com sua renovação nos estudos sobre políticas e as formas de agir diante delas, ele acabou destruindo pretensões morais e religiosas, assim como repassava suas principais ideias e pensamentos (Virtude e Fortuna, por exemplo).
Nicolau Maquiavel morreu no dia 21 de junho de 1527, na mesma cidade em que nasceu.
É tido como o fundador do pensamento e da ciência política moderna, pois revolucionou o modo de pensarmos sobre a política, para enxergarmos o que está errado naquele sistema.
Curiosidade: Nos dias de hoje, é comum ouvirmos o adjetivo “maquiavélico” e associarmos a uma pessoa sem escrúpulos, que não mede as consequências para conseguir seus objetivos e continua buscando aquilo que quer, acima de qualquer coisa. Uma pessoa maquiavélica é esperta, astuciosa, podendo até ser maldosa. Esse adjetivo foi originado do sobrenome de Nicolau, fazendo apologia à suas qualidades e características, muitas vezes mal interpretadas.
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