quarta-feira, 8 de maio de 2013

Boneca de porcelana


  Na visão de Aristóteles a mulher era um “homem incompleto” sua presença na sociedade greco-romana foi semelhante a do escravo.
  Sabe-se que a mulher não tinha participação na política já que a condição essencial para este direito seria possuir um título de cidadão na polis o mesmo se diz respeito ao escravo e estrangeiro. Vale Lembrar que as prostitutas não só satisfaziam os prazeres sexuais como também participava de debates filosóficos e participava de forma indireta na política. Diferente das condições da mulher casada que tinha sua vida limitada ao espaço familiar onde sua maior obrigação era gerar herdeiros. Um outro papel da mulher na sociedade foi as concubinas que ajudavam nas tarefas domésticas sendo ou não escrava. De um modo geral à vida da mulher era ligada à outro (pai, filho, marido, político) ou seja, não tomava decisões da própria vida, não tinha direito sobre ela.
  Dizem que as mulheres conquistaram seu direito na sociedade contemporânea participando diretamente da política, atuando no mercado de trabalho entre outras formas. Mas que tipo de conquista é esta onde sua imagem na política está ligada ao papel erótico, sua vida ainda está vinculada ao homem. Não é valorizada pelo seu caráter, suas atitudes e sim pela sua beleza, que é vendida na publicidade as tornando um objeto padronizado. Além disto percebe-se á desmotivação feminista comprovando que não tem conhecimento da própria natureza, vista pela sociedade como “bonecas de porcelana”.
  A mulher tem a grande oportunidade de mudar, transformar seu papel em uma sociedade desumana onde o dinheiro tem mais valor que á vida. Tendo a chance de fazer a diferença na sociedade.

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